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A hipertensão arterial, chamada popularmente de pressão alta, é uma doença crônica caracterizada, principalmente, pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ocorre quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou superiores a 140/90 mmHg (14 por 9). 

É um dos principais fatores de risco para acidente vascular cerebral, infarto, insuficiência renal, aneurisma cerebral, além de ser uma das comorbidades que levam às complicações da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Atualmente, no Brasil, 1 em cada 3 pessoas tem pressão alta e esse número aumenta no grupo de indivíduos acima de 60 anos.

Quais são as principais causas da pressão alta? 

Apesar de ser uma doença hereditária, há outros fatores que influenciam no desenvolvimento da hipertensão, como: 

• Tabagismo;
• Consumo excessivo de bebida alcoólica;
• Consumo excessivo de sódio;
• Obesidade;
• Estresse;
• Sedentarismo;
• Níveis elevados de colesterol.

Quais são os tipos de hipertensão? 

A classificação da hipertensão é dividida em 3 tipos, conforme seus estágios. O estágio I é correspondente às pessoas que tenham pressão acima de 140/90 e abaixo de 160/100. 

Já o estágio II acontece em casos que a pressão está acima de 160/100 e abaixo de 180/110. Por sua vez, o estágio III ocorre acima de 180/110. 

Essa classificação é fundamental para entender os riscos e definir o tratamento mais indicado, considerando ainda as demais características clínicas do paciente, além da sua condição atual, como em casos de gestação ou hipertensão associada a algum tipo de comorbidade.

Como prevenir a hipertensão? 

Apesar de, em muitos casos, a hipertensão ser assintomática, ela pode se manifestar por alguns sinais, como dores no peito, dor de cabeça, visão turva, formigamento nos membros e zumbido nos ouvidos. 

Justamente por ser uma doença muitas vezes silenciosa, algumas medidas são indicadas para a prevenção. A primeira delas está relacionada à prática de exercícios físicos, que trarão, ainda, outros ganhos para a sua saúde (como melhora na circulação e diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares). 

Além disso, é preciso adotar uma dieta equilibrada, além de evitar alguns dos hábitos considerados como fatores de risco (tabagismo e bebidas alcóolicas).

A visita de forma regular ao seu médico também deve ser priorizada, uma vez que ele vai realizar os exames necessários e orientar quanto ao tratamento mais adequado ao seu perfil. Cuide-se!

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